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Como eu vim parar aqui?

Você já esteve em um momento de crise e refletiu sobre isso? Cada pequena ação nossa nos leva até o lugar onde estamos. Aquele “não” que não fomos capazes de falar, aquela atitude que    não tomamos e que aos poucos foi minando nossas forças, nosso brilho, ou que pura e simplesmente nos levou a ter resultados diferentes e às vezes indesejados. Em minha mente eu tento separar o emocional do racional porque eu acho que isso nos faz sofrer menos. É certo que 2+2 são 4, então se eu escolher somar o 2 + o 2, eu terei o 4. E fazer esta análise em um momento de crise é importante para começar uma jornada de decisões acertadas. Se o 4 não era o meu objetivo, vou precisar recalcular a rota. E tudo bem porque a vida é sobre as rotas mesmo.   Mas se o nosso objetivo como seres humanos é sermos felizes, então podemos começar por atenuar o sofrimento. Por isso, nestas horas, é importante ignorar todos os sentimentos que ferem nosso ego e tentar pensar de forma prática, nos respeitando como indivídu

Além da música

Vivenciei ontem um espetáculo da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP), na Sala São Paulo. Foi a primeira vez que fui a uma cerimônia de música clássica, mas sempre que estou em algum evento de música, eu entro em um estado de epifania, porque eu começo a pensar em tudo que o ser humano foi capaz de criar para que aquilo acontecesse ali onde eu estou. Como criamos os instrumentos? Como descobrimos que cada nota nos traria um som? Como descobrimos a acústica? Pensar desta forma faz eu me sentir tão pequena, mas ao mesmo tempo fazendo parte de algo muito grandioso...e eu agradeço. Você já parou para pensar nessas coisas?  Outra coisa que também gosto de observar é a expressão corporal das pessoas nesses momentos. Como todo mundo entra em comunhão, mesmo estando numa experiência extremamente individual, para vivenciar aquelas sensações...acho tudo meio poético. <3 A atuação dos músicos de uma orquestra vai muito além de tocar um instrumento. Foi lindo de ver. Os músicos qu

Começos e finais são importantes...

Mas o que determina essa importância são os "meios". Segundo o calendário Gregoriano, hoje finalizamos mais um ciclo. 2023 abre espaço para 2024. 💫💫 E como o ano novo é mais uma cota de vida que imaginamos ter, supomos que teremos 366 dias* para escrevermos mais um capítulo de nossa história.  Se você for alguém ansioso como eu, talvez não esteja tão feliz com o capítulo anterior, mas se experimentar dar um zoom nos   detalhes vai se recordar de cada momento em que você foi uma pessoa legal, do quanto você se esforçou para superar uma dor... Ou vai se lembrar que passou por cima de algum medo para tentar se superar e vai reconhecer que sentir um friozinho na barriga te fez se sentir mais vivo.  Pode ser que se lembre também de momentos em que você não mostrou o melhor de si para o mundo e o quanto se sentiu envergonhado, mas não se culpe. São os sentimentos que nos tornam humanos e nos ajudam a ser melhores a cada dia. Se 2023 foi um ano muito difícil para você, talvez o m

Reconstrução

Pensei muito em como começaria escrevendo aqui… tive até alguns insights , mas acabei não colocando no papel.  Voltar a escrever é uma das coisas que me prometi na tentativa de resgatar minha identidade. Mas não se iluda, eu me prometi muitas coisas que não cumpri 🥲 O sistema em que vivemos nos coloca no piloto automático de maneira visceral e quando menos percebemos já não nos reconhecemos mais. E aí, vem as crises de ansiedade, depressão e todos os seus derivados. O Murilo Gun, palestrante de temas como autoconhecimento e reinvenção, certa vez disse que deveríamos renomear crises de ansiedade como o grito da alma. Porque é quando o seu “eu” mais elevado não aguenta mais a distância que você conseguiu criar entre o seu ser mais profundo e o que de fato você está fazendo na matéria. E aí, ela grita para você voltar pro seu lugar.  Faz sentido para você?  E eu acho que essa discussão vai além de religiosidade ou espiritualidade. Até porque qualquer pessoa pode se perder da sua própria